Tentativa é se mostrar contra a política da Uefa, que
pretende acabar com transferências de jogadores ligados a fundos de
investimento
Em janeiro, a entidade máxima do futebol mundial enviou para diversas confederações, incluindo a CBF, uma pesquisa para descobrir como cada uma delas lida com a questão. O resultado dessa análise deverá ser divulgado no final de maio. O argumento contrário dos brasileiros é de que a presença de tais fundos está amparada pelo regulamento geral da Fifa e pela Lei Pelé.
Após uma reunião realizada no início deste mês, uma comissão formada por advogados de clubes brasileiros foi nomeada para conduzir o processo. No documento enviado, surpreendeu a ausência das assinaturas de três dos 12 maiores clubes brasileiros: São Paulo, Corinthians e Atlético-MG. Os destinatários da carta foram: o presidente da Fifa, Joseph Blatter, o secretário-geral Jérôme Valcke e o diretor de assuntos legais Marco Villiger. O Ministro dos Esportes Aldo Rebelo, José Maria Marin, da CBF, e Nicolás Leoz, que ainda comandava a Conmebol até o início da semana.
Confira trechos da carta enviada à Fifa
“Os clubes brasileiros e sul-americanos não podem permanecer calados em relação a esse cenário adverso, caso contrário, serão afetados mais uma vez por uma mudança de regras repentina e unilateral, implementadas sem a sua participação e promovidas exclusivamente pela Uefa mesmo sem – faz-se necessário destacar – refletir a opinião unânime das equipes.”